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Contra o desperdício

16 Outubro 2018


14 restaurantes de Matosinhos aderem ao projeto Embrulha.

Quantas vezes já almoçou ou jantou fora, deixando no prato ou na travessa quantidade de comida suficiente para uma outra refeição? As sobras normalmente vão parar ao caixote do lixo.

Em Portugal, estima-se que ao longo de toda a cadeia, o desperdício de alimentos atinja 17% da produção alimentar anual num valor aproximado de cerca de um milhão de toneladas.

Para reduzir o desperdício alimentar e a produção de resíduos, a Lipor lançou em 2016 no Porto o projeto Embrulha.

Aos restaurantes interessados são disponibilizadas embalagens sustentáveis e gratuitas para oferta aos seus clientes, dando-lhes a possibilidade de levar comodamente e em segurança as suas sobras alimentares.

A implementação do projeto é alvo de acompanhamento de modo a verificar a adesão dos clientes a esta prática e avaliar o impacto que o projeto tem na produção de resíduos alimentares dos restaurantes.

Depois dos excelentes resultados obtidos no projeto piloto no município do Porto, o projeto Embrulha chegou finalmente a Matosinhos, numa sessão que assinalou o Dia Mundial da Alimentação.

A apresentação do projeto em Matosinhos decorreu hoje no restaurante Mauritânia Real, um dos 14 restaurantes aderentes nesta primeira fase. São eles: Mauritânia (Matosinhos), Mauritânia Real (Matosinhos), Mauritânia Grill (Leça da Palmeira), Casarão do Castelo (Leça da Palmeira), Esplanada Marisqueira (Matosinhos), Memorial (Leça da Palmeira), Brisa Mar (Leça da Palmeira), Arquinho do Castelo (Leça da Palmeira), Marisqueira de Matosinhos (Matosinhos), O Valentim (Matosinhos), Majára Restaurante Marisqueira (Matosinhos), Mariazinha (Matosinhos), Taberna do farrapo velho (São Mamede de Infesta), S. Tiago (Custóias).

A implementação do projeto Embrulha em Matosinhos conta como parceiros a Câmara Municipal, a Hidurbe e a APHORT- Associação Portuguesa de Hotelaria Restauração e Turismo.

Para o Vereador do Ambiente, “fazia todo o sentido termos este projeto em Matosinhos. “Além da dimensão da intervenção social, em Matosinhos a restauração tem um peso específico na sua economia. É o Concelho da Área Metropolitana do Porto com a maior concentração de restaurantes. Tenho a certeza de que mais restaurantes irão aderir a este projeto. Um terço dos alimentos que são produzidos no mundo é desperdiçado. Não faz sentido quando há tanta fome no mundo”, disse António Correia Pinto.

Também o Administrador-Delegado da Lipor, Fernando Leite, considera que “ao aproveitarmos as sobras, estamos a reduzir a nossa pegada carbónica”. “Além disso, espero que, com este projeto, os restaurantes também percebam que, em muitas situações, as suas doses são excessivas e que podem ajustar as doses que estão a servir”, frisou Fernando Leite.

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